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  • Foto do escritorVital Psilo

Em comparação com a escetamina, a psilocibina não induz neurotoxicidade em ratos, diz estudo


A escetamina, um antagonista do receptor N-metil-D-aspártico (NMDA), e a psilocibina, um agonista do receptor 5-HT2A (serotonina), são considerados antidepressivos de ação rápida, que entre outras atividades, aumentam a sinalização de glutamato e provocam hiperexcitação cortical. O uso de escetamina, em particular, é associado à indução de neurotoxicidade, especialmente no córtex retrosplenial, formando as lesões de Olney – danos cerebrais decorrentes de altas doses de anestésicos dissociativos.


Como não sabemos se a psilocibina também pode apresentar efeitos neurotóxicos semelhantes à escetamina, pesquisadores europeus conduziram um mapeamento cerebral microscópico em ratos tratados com ambas as substâncias, além do MK-801, um antagonista do NMDA.


As análises revelaram que, diferentemente dos animais tratados com escetamina e MK-801, não foram observados efeitos neurotóxicos no córtex retrosplenial dos ratos expostos à psilocibina. Esses resultados sugerem que, no que diz respeito a danos neurais, a psilocibina pode ser uma opção mais segura para uso clínico em comparação com a escetamina.

O estudo está disponível na íntegra:

https://link.springer.com/article/10.1007/s00406-023-01699-3


Referência

Iorgu AM, Vasilescu AN, Pfeiffer N, Spanagel R, Mallien AS, Inta D, Gass P. Psilocybin does not induce the vulnerability marker HSP70 in neurons susceptible to Olney's lesions. Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci. 2023 Nov 7. doi: 10.1007/s00406-023-01699-3. Epub ahead of print. PMID: 37934233.

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