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  • Foto do escritorVital Psilo

Pirâmide de evidência científica



A pirâmide de evidência científica classifica os estudos de acordo com sua qualidade e relevância. Cada nível da pirâmide representa a força da evidência e no topo, podemos observar que as evidências científicas mais confiáveis são provenientes de revisões sistemáticas, metanálises e ensaios clínicos duplos-cegos. Já no nível inferior, encontramos a pesquisa pré-clínica e também, os editoriais, artigos de opinião e relatos de casos, que são baseados apenas em experiências individuais de profissionais de saúde. Embora os estudos de coorte e de caso-controle (observacionais) estejam num nível moderado da pirâmide, eles não podem inferir causalidade, apenas identificar associações de um determinado evento.


Contudo, nem todas as evidências científicas colocadas no mesmo nível tem a mesma força e qualidade. Para garantir que a evidência é confiável, é preciso ter um senso crítico e avaliar aspectos como as limitações dos métodos utilizados na pesquisa, reprodutibilidade da metodologia na população-alvo, risco de viés, conflitos de interesse da equipe de pesquisadores, fontes de financiamento, fator de impacto do periódico científico que publicou o estudo, entre outros.


Dessa forma, é possível elaborar as diretrizes de sociedades médicas e os protocolos terapêuticos destinados a fornecer graus de recomendação científica para a tomada de decisões na prática clínica.


Referência

Arieta-Miranda, et al. New Pyramid Proposal for the Levels of Scientific Evidence According to SIGN. Plastic and Reconstructive Surgery 149(4):p 841e-843e, April 2022. | DOI: 10.1097/PRS.0000000000008946

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