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  • Foto do escritorVital Psilo

Uso tradicional de fungos Psilocybe no México

Atualizado: 20 de mar.


Mesmo com a proibição da medicina sagrada pela inquisição espanhola, o uso tradicional de fungos Psilocybe segue até hoje em grupos étnicos mexicanos, como os Chatinos, Chinantecas, Matlazincas, Mazatecas, Mixes, Nahuas, Purépechas, Totonacas e Zapotecas.




Além disso, é especulado que outros povos pré-colombianos tenham utilizado estes fungos em cerimônias sagradas, já que artefatos como os “cogumelos de pedra” da Guatemala indiquem um longo histórico de uso tradicional, que remete aos tempos antes de Cristo.




O códice “Yuta Tnoho” ou “Vindobonensis Mexicanus I” pertencente à cultura mixteca e datado de 1500 d.C, também constitui uma evidência inequívoca da importância dos fungos Psilocybe antes da invasão europeia, e retrata uma cerimônia onde divindades consomem cogumelos sagrados.



Os povos indígenas do México dizem que os fungos do gênero Psilocybe induzem alucinações e sinestesia, resultando em uma experiência de transe que se acredita permitir a dissociação da alma. Dessa forma, médicos ou xamãs tradicionais podem realizar cerimônias sagradas para auxiliar nos diagnósticos de doenças corporais, na autocura, introspecção, e até mesmo na revelação da localização de pessoas desaparecidas. Além dos usos metafísicos, os fungos Psilocybe são indicados tradicionalmente para tratar ansiedade, reumatismo e como analgésicos para aliviar dores de dente e de estômago.


Referência

Van Court RC, Wiseman MS, Meyer KW, Ballhorn DJ, Amses KR, Slot JC, Dentinger BTM, Garibay-Orijel R, Uehling JK. Diversity, biology, and history of psilocybin-containing fungi: Suggestions for research and technological development. Fungal Biol. 2022 Apr;126(4):308-319. doi: 10.1016/j.funbio.2022.01.003. Epub 2022 Feb 11.

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